terça-feira, 8 de julho de 2014

Em um espetáculo, a quem pertence o choro?

Uma máxima do teatro que vale pra nossa Seleção: "Em um espetáculo quem deve chorar é a platéia, não o artista.". O mesmo digo para o nosso time: o torcedor é quem tem que chorar, não o jogador. 

Explico: de nada adianta um ator chorão em cena. Além de perder o controle da sua criação artística, sua emoção vai ficar ali, estagnada. Não haverá troca com a platéia, que pode até chorar, mas de agonia! 

Sim. O hino deixa os jogadores como manteiga. Mas vamos jogar futebol? Verde e amarelo, torcida cantando em capela. Tudo é muito lindo e emocionante, mas existe um trabalho a ser feio ali, dentro das 4 linhas. Marcar firme, criar jogadas, ir pra cima dos zagueiros. Os laterais poderiam defender, cruzar melhor. O meio pode, além de desarmar, armar também! O centro avante poderia chutar mais à gol, ou dar lugar pra mais um ponta veloz, que vai pra cima. E o choro contra a excelência alemã pode não fazer bem!

Com os jogadores chorando menos e jogando mais futebol de verdade, com garra e técnica, como deve ser uma Seleção Brasileira, não tenho dúvidas que o choro ficará do lado correto: na torcida. 

                      


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